É verdade que poderíamos considerar que o ser humano é o animal no topo da cadeia alimentar. Contudo, esse fato não justifica utilizar o sofrimento de animais como forma de entretenimento. Embora os parques aquáticos e zoológicos ainda sejam uma realidade na nossa sociedade. Por essa razão, fatalidades como as ocorridas com treinadores de orcas aconteceram e continuarão acontecendo.
Em outras palavras, a orca, também conhecida como baleia-assassina por suas incríveis habilidades de caça em grupo, não possuem registros de ataques ao homem em seu habitat. Em contrapartida, existem muitos casos registrados de ataques desses animais a humanos, quando estão em cativeiro.
A incrível inteligência dos cetáceos
As orcas são conhecidas pelo seu incrível senso de comunidade e pela sua extraordinária memória e inteligência. Também são animais muito poderosos e podem nadar até distâncias superiores a 160 km diariamente. Além do mais, são considerados por evolução animais marinhos podendo submergir até 150 metros.
Por essa razão os cetáceos são animais fascinantes e uma das conclusões extraídas por uma especialista é como gestionam seus conhecimentos sobre a caça. Desse modo, a pesquisadora analisou que além de serem capazes de desenvolver técnicas e ferramentas. Também são capazes de transmitir seus conhecimentos as gerações mais jovens.
O sofrimento das orcas em cativeiro
Apesar de sabermos da extraordinária capacidade desses animais selvagens mantemos ainda em parques de atração muitas orcas e animais marinhos em cativeiro. Talvez para um turista ou expectador, eles podem parecer muito bem tratados e domesticados, mas a verdade por detrás do aquário é muito mais cruel.
Decerto, alguns animais foram capturados e separados de seu grupo familiar para viver em um aquário de dimensões ridiculamente pequenas. Ou seja, para um animal acostumado a nadar muitos quilômetros diariamente, viver em um aquário significa a prisão.
Blackfish o documentário sobre a orca Tilikum
A primeira vez que presenciamos uma apresentação orquestrada de focas usando bolas como ornamentos, golfinhos que dançam e orcas que saltam. Tudo isso parece muito interessante e divertido na primeira vez, mas depois quando analisamos a situação, percebemos que estamos diante de um circo de horrores e um ato de crueldade animal.
Com o intuito de instruir e alardear a sociedade sobre esse tema, Blackfish um documentário sobre uma orca, revela a verdadeira realidade desses animais. Por essa razão está mais claro ainda que o cativeiro afeta de forma significativa a esperança de vida desses animais. Ou seja, uma orca livre em seu habitat natura pode viver aproximadamente 90 anos, já nos parques de atração, a orca mais velha de que se tem registro pôde viver apenas até os seus 36 anos. Desse modo, fica cada vez mais claro o que a catividade pode acarretar a vida desses magníficos animais.
O futuro dos animais em cativeiro
Apesar de difundir a ideia mundialmente de que não existe entretenimento a custa do sofrimento de animais, ainda existem 22 orcas em cativeiro nos EUA. Desse modo, nenhum desses animais poderia estar em liberdade na natureza, agora dependem da alimentação que os humanos possam oferecer.
Contudo, existem projetos espalhados por todo o mundo, como o projeto Whale Sanctuary, dirigido por um grupo de expertos marinhos. A ideia é baseada na ideia de liberdade desses animais, ou seja, eles seriam livres sem limitações no oceano mas ainda receberiam cuidados e alimentação através dos envolvidos no projeto.